domingo, 27 de junho de 2010

O Livro de Eva

Como gosto de ler, acabo por comprar livros que outras pessoas talvez não os comprassem ou se cmprassem não leriam. Confesso que compro e que algumas vezes não consigo mesmo ler tal a qualidade do pobre autor.

Não foi isso o qu ocorreu com "O LIVRO DE EVA" que comprei numa promoção, por um impulso e por que simpatizei com o título - já que nunca ouvira falar da autora.

Me surpreendi lendo, e com uma certa avidez, o livro e principalmente refletindo sobre sua pitoresca hitória que passo a compartilhar de forma sucinta e livre....

O Livro de Eva narra a história de uma mulher de sessenta e poucos anos que em 1.968, em Quebec - Canadá decidiu largar tudo: marido doente, casa, vida de classe média, filho, netos, amogis, ..., enfim, tudo e refugiar-se num quarto alugado numa casa em ruínas num bairro pobre sem nenhum ser umano com quem conversar.

Radical? Talvez! Mas então começam as reflexões de Eva: nunca esteve sozinha, nunca tomou suas próprias decisões, nunca correu riscos, nunca fez algo que fosse exclusivamente por ela, ..., então num belo dia serviu café p/ o marido e saiu de casa com poucas roupas e um cheque de aposentadoria mísero que não dava sequer para comprar pão e sopa para todos os dias do mês.

Apesar de todas as adversidades Eva passou a se encontrar consigo mesma, passou a dar valor a pequenas coisas, viu que o sol brilhava - e a barriga roncava, e o cabelo ficava opaco, o dente doía e precisava ser extraído, os gatos faziam algazarra no beco, a neve entrava pela janela mal vedada, ... - mas a vida existia!

Será que nós também não somos pequenas (os) Evas (os)? Não somos pessoas que estamos sempre "fingindo que tomamos conta de nossas vidas"?

E se somos, precisamos nos refugiar num isolamento absoluto para enfim entendermos que dominamos a situação? Será que precisamos esperar até termos sessenta e poucos anos para descobrir que não olhamos para nós mesmos como merecíamos?

Digo isso não só tomando como base O LIVRO DE EVA, mas tomando como base a vida de muitos (as) amigos (as) e muitos desconhecidos também. Reflito sobre isso pensando no meu dia-a-dia e no seu dia-a-dia que se cruza o tempo todo e as vezes nem percebemos.

Será que precisamos chegar ao ponto de sermos tão radicais e ai acharmos que estermos cheios de coragem para tomar tal decisão quando na verdade apenas tivemos medo de nos impormos no dia-a-dia e nos tornarmos donos de nossas vidas.

As vezes nossa fuga futura poderá ser da família - em qualquer npivel, de um emprego que não nos alegra, de uma relação de amor que não é mais amada, de uma relação "custo x benefício" de qualquer natureza que não nos agrada mas mesmo assim não temos coragem de alterar as regras que a regem.

Mas precisamos fugir no futuro? E se fugirmos, o fato de nos isolarmos e passarmos a ver nossa vida como expectadores estará realmente nos fazendo bem?

Acho que não!

Acho que o que nos fará bem é assumir o que temos e fazer com que ele seja bom para nós como sempre foi nossa expectativa. Não podemos "deixar rolar" e um dia "explodirmos", é preciso que se faça algo HOJE, COM CALMA mas COM FIRMEZA.

Acho que é muito legal a estória do livro que estou lendo, mas acho que desperta uma vontade enorme de dizer MUDE e não BASTA, pois se algo está como está é por que fomos coniventes para que o fosse assim.

Enfim.... boa leitura e boa reflexão!

domingo, 20 de junho de 2010

Ceará.... muito bom

Viajar faz bem! não importa p/ onde vamos ou como vamos, o que importa mesmo é como tratamos de aproveitar os dias de "trégua" que temos na vida.

Fomos p/ Fortaleza e confesso, não gostamos muito, porém temos muitas experiências interessantes e muitas "roubadas" também.

Nas fotos podem ver um passeio de bugue COM EMOÇÃO, uma tarde tranquila deitada na rede (com muita caipira) na lagoa de tatajuba, uma bela visão da Praia das Fontes e a famosa Pedra Furada de Jeri.
Jeri é muito legal, tem muitas pousadas, muitas árvores, um povoado tranqüilo e hospitaleiro - a segurança do lugar é tudo de bom. As praias ficam devendo um pouco mas como este não é o maior atrativo para nós, isso acabou não importando muito.


Encontramos uma pousada legal, com uma equipe muito simpática - acabamos dividindo (ou invadindo) a cozinha do hotel e fizemos um carreteiro de charque. O povo gostou muito de provar uma comidinha típica gaucha - mesmo com um sol de 40 graus.

Encontramos também um restaurante MUITO LEGAL, o CarnauBar. Ele fica na lagoa de Tatajuba. O restaurante foi construído sem ter pilares, ele usa apenas as árvores de carnaúba para apoiar o teto e o próprio chão. Além de ser HIPER ECOLÓGICO a comida é deliciosa, a cerveja é gelada e a caipirinha feita no capricho. Como fica na beira da lagoa tem mesinhas com bancos dentro d'água, redes penduradas dentro da lagoa - a gente fica deitado com água molhando o "bumbum", tem espreguiçadeiras p/ tomar sol e caiaque para quem preferir aventura.

O CarnauBar é muito legal, fica distante dos outros restaurantes e é pouco freqüentado. A melhor forma de chegar lá é com um bugue.

Para quem quer aproveitar Jeri é melhor reservar uns 5 dias p/ poder fazer todos os passeios, ver a Pedra Furada – a caminhada é grande, ver o pôr-do-sol numa duna gigante e ainda ter tempo de caminhar com calma pelas ruas sem calçamento (só areia), conhecer as festas noturnas e poder dormir até tarde, curtir a piscina da pousada e trocar experiências com os moradores locais. Não vale a pena fazer os pacotes de 2 dias, só cansa e não dá p/ curtir nada. É ROUBADA!

A praia de Meireles em Fortaleza não é indicada para banho, porém tem a melhor infra estrutura que já vi em uma Capital do Litoral. Tem um calçadão maravilhoso, feira de artesanato e muita gente circulando o tempo todo – as 5 a.m. começam a fazer exercício e depois só vão trocando “as tribos”, mas tem gente quase que 24 horas por dia. É bem legal mesmo, tem muitos hotéis a beira mar com vistas de tirar o fôlego.

Mas como nem tudo são flores, também tem a violência. Estávamos sentados num restaurante que tem cadeiras na beira da praia e vimos um assalto. Dois adolescentes se aproximaram de uma mesa e arrastaram um cara arrancando tudo o que ele tinha: relógio, carteira, óculos e celular. O pior é que a mesa era composta por uma família e as crianças ficaram chocadíssimas.

Infelizmente eu também fiquei chocadíssima e tivemos de abortar a missão “chope na beira da praia”, acabamos voltando para o hotel e tomando chope na piscina.

Mas tudo bem, afinal de contas, que lugar não tem violência? Só em paraísos como Jeri e Morro de São Paulo.

Acho que não voltaremos ao Ceará, mas como experiência vale a pena.

Viajar é Viver


Passar o ano todo cumprindo horários, atendendo a compromissos, usando roupas formais, sapatos apertados ou saltos altos, barbeando-se ou maquiando-se diariamente é um suplicio que deve ser bem recompensado — e a melhor forma de compensação são as tão sonhadas férias.


Portanto, ponha o pé na estrada e aproveite ao máximo este período tão curto.

Como todos nós brasileiros sofremos de falta de organização e a antecipação, criamos este blog p/ ajudar com nossas histórias e experiências.
Esperamos que todos se divirtam muito com as experiências maravilhosas e fiquem sabendo antecipadamente das roubadas que já vivemos.

Sadi (Nenhum de Nós) - uma aula de Música e BOA Cerveja

Queria dividir com os amigos um momento muito legal, assisti uma palestra do Sadi (baterista da Banda Nenhum de Nós) sobre Cerveja.


Aliás, duas coisas muito boa: música e cerveja juntas!

E o Sadi é fantástico, ele fez uma palestra sobre como a cerveja tem sido “vulgarizada” através dos tempos. Vejam só: quando temos uma comemoração e decidimos fazer um brinde normalmente usamos espumante; quando queremos um jantar romântico pensamos em vinhos, quando pensamos num friozinho dá até para lembrar de um conhaque mas quando falamos em cerveja o que nos vem a cabeça? Churrasco, bebedeira, uma turma grande reunida e dando risadas... mas nem sempre precisa ser assim.

Para um(a) apreciador(a) de cerveja existe uma infinidade de cervejas caríssimas e deliciosas para degustarmos. E este tipo de cerveja não tem nada de “bagaceira” ou de “vulgar”. As cervejas especiais nada mais são do que cervejas produzidas com alguma diferenciação quando comparada com as cervejas comerciais mais populares.

Aproveite e saiba mais sobre cervejas: http://www.brejas.com.br/cerveja.shtml

Recife - Trabalho, Amigos e Diversão

Viajar sempre é muito bom, principalmente se conseguimos reunir trabalho e diversão. Estive em Recife e consegui matar a saudade de velhos e novos amigos nos intervalos entre uma jornada de trabalho e outra.
Foi muito legal, além de atingir meus objetivos de trabalho consegui aprender um pouco mais sobre a riquíssima cultura de Recife/Pernambuco.

Nas noites quentes – do inverno nordestino – o vento forte soprava todos os dias e tornava o clima ainda mais convidativo para caminhadas a beira mar e jantares regados a boa cerveja e muitos frutos do mar.

Quem já comeu GUAIAMU? Quem come nunca esquece e normalmente quer repetir – comigo não foi diferente, comi MUITO Guaiamu com direito a lambança e marteladas p/ quebrar sua casca dura.

Foto do time guerreiro de Modular (que além do dia me aturava a noite!)



Vejam outras fotos:


Vista do hotel, e as fotos do fantástico Mercado de São José, o mercado público de Recife de onde eu trouxe camarão, carne de sol, feijão verde, castanhas, pimentas e outras iguarias nordestinas – e é claro, uma rede novinha em folha para descansar desta viagem.
Também estive visitando a FENEART - maior feira de Artesanato da América Latia e a Casa De cultura, uma antiga prisão de escravos que virou um centro de referência de artesanato.

VOCÊ PODE DESCOBRIR QUE EM RECIFE TEM COISAS LINDAS, NÃO FIQUE RESTRITO AS PRAIAS FAMOSAS.

Lanche Saudável, Bom e Barato!!!

Se você é adepto de uma alimentação balanceada, saudável, muito boa e com um preço muito acessível tem que conhecer o SHAWARMA!

No coração da Cidade Baixa - Lima e Silva, 907 - tem um novo bar que oferece lanche árabe - SHAWARMA de Beirute.
O lanche consiste em carne (gado ou frango) assada - de uma forma inusitada e bem temperada - servida num pão árabe SUPER FININHO e com cebola, tomate, alface e um creme de alho (ou sem alho) delicioso.

Não sei se o melhor é o sabor, a saúde ou o preço - R$ 6,00 cada lanche que vale por uma refeição!

Além disso, a cerveja é geladíssima e o ambiente é propício para reunir os amigos.

NÃO PERCA A DICA! PASSE LÁ E PROVE ESTA DELÍCIA!