segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Primeiros Passos (da Yasmim e de todos nós)

     Neste dia de Natal, 25/dez/2011, a Yasmim nos presenteou com seus primeiros passos - e como em toda família que se preze, ficamos todos babando, aplaudindo e rindo como uns bobalhões enquanto ela tentava firmar cada passada e chegar ao seu objetivo de forma segura e independente. Foi realmente lindo, uma alegria só, mas principalmente um marco entre a dependência e a independência. Claro que ainda teremos muitas dores de cabeça com esses passinhos rápidos e nem sempre seguros.


     Mas o fato de ela ter dado os primeiros passos me chamou a outra reflexão... para onde vamos a cada passo da vida? Onde estes passos que iniciaram ontem levarão a Yasmim ao longo de sua vida? 
     Como será seu desempenho no colégio? Provavelmente muito bom, mas como será sua socialização com os coleguinhas de turma? Como será ser relacionamento com a família quando chegar na "aborrecencia"? Acredito que será turbulento como todos os adolescentes, querendo disputar cada segundo para provar que tem espaço e que são seres individuais, mas como será sua certeza em relação à segurança? Será que continuará entendendo o quanto é amada por todos?


     Estes passos certamente a levarão a encontrar o amor de sua vida e logo em seguida a fossa - é isso mesmo, por que até acharmos o verdadeiro amor nós nos apaixonamos e "desapaixonamos" diversas vezes, sorrimos e choramos, amamos e odiamos - cada um destes sentimentos fazem parte da estruturação emocional  que precisamos passar para chegar a tão sonhada maturidade e finalmente encontrarmos o grande amor.


     Muitas vezes estes passinhos vão levá-la até seu quarto, a porta será batida, o som será ligado e a certeza de que já é madura tomará conta de sua cabeça. É certo que ainda não estará madura, mas é certo também que estará amadurecendo e que isso fará parte da caminhada.


     Estes passinhos certamente a levarão a um mundo de alegrias, de conquistas, de felicidade e de amor por que mais cedo ou mais tarde, por mais tempo ou menos tempo, todos colecionamos na vida momentos maravilhosos - e são estes momentos que servirão de base para enfrentar os momentos em que algo não muito legal acontecer. 


     Quando conseguir identificar que os pequenos recortes de felicidade é que fazem mesmo a base de sua vida, ai sim, já estará madura.


     E com o passar do tempo, mais passinhos virão: uma faculdade, uma viagem, um trabalho legal, uma bebedeira, uma (ou muitas) festa(s) até o raiar de um novo dia, uma caminhada na beira da praia, um ônibus lotado, um olhar e um sorriso trocado de forma despretensiosa que poderá virar um relacionamento amoroso (sendo ou não o amor de sua vida!), uma amiga inseparável que certamente contabilizará algumas brigas mas com uma volta triunfal, uma dúvida entre amar ou odiar os pais (e dindos) que impõe limites, ..., tantas possibilidades, tantas realidades e tantas tentativas, erros e acertos que só vivendo pra saber.


     Enfim, são tanta as possibilidades que estes passinhos lhe garantem que não há como prever o futuro, só podemos garantir que estaremos aqui para ouvir, opinar, guiar, apoiar e dizer não quando necessário, tudo isso podemos fazer, mas viver... haaaaaa, viver, isso só a Yasmim poderá fazer.


     Parabéns borboleta, que estes passinhos de hoje sejam firmes, fortes e decididos no futuro e que te leve sempre pelo bom caminho, possibilitando sempre as grandes vitórias.


@Deia_Sts

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Podemos ser melhor

     As vezes ficamos presos a coisas do passado ou a correria do dia-a-dia e esquecemos uma regrinha básica da vida: PODEMOS SER MELHOR.
     E ser melhor não é ganhar mais dinheiro, ter um carro maior, comprar mais porcarias que julgamos de uma utilidade ímpar, frequentar os melhores lugares, tirar férias em paraísos tropicais... Nada disso, podemos ser  melhor nas relações comuns, nas conversas que deixamos de ter, em cumprimentar as pessoas que passam por nossas vidas e nem sabemos o nome delas.
     Podemos ser melhor ao torcer para nosso time sem depreciar o dos outros - vá lá, uma brincadeira saudável  é admissível, mas pegar leve também é ser melhor. Somos melhor quando pensamos no mundo com coletividade, com a preocupação em não colocar o papel de bala na rua para não entupir o boeiro que poderá causar o alagamento da casa de alguém.
     Podemos ser melhor ao ajudarmos alguém a atravessar uma rua, ao não atropelar ninguém com o carrinho de supermercado, ao sorrir para quem nos atende num estabelecimento comercial, ao dar bom dia/tarde/noite a todos que estão no elevador, ao não julgar as pessoas por uma cena isolada, ao ceder numa discussão mesmo quando ainda achamos que poderíamos seguir discutindo, ao falar a verdade de forma clara mas amorosa, enfim, fazendo coisas pequenas mas constantes. Podemos ser melhores se abraçarmos com sinceridade as pessoas em nossa volta. Se ouvirmos a voz que vem no silêncio e nos diz coisas que as vezes não queremos ouvir.
     Meu desejo é que em 2012 eu possa ser assim, um pouco melhor do que fui até agora. Que as coisas simples façam mais sentido que as coisas complexas, que amigos sejam mais presentes, que as alegrias se somem e as tristezas se dividam, mas acima de tudo, que eu saiba ser alegre com a simplicidade do dia-a-dia.
     Bom ano a todos e SEJAM MELHORES, vão ver que é mais fácil ser melhor quando somos mais simples. 


  
@Deia_Sts (twitter)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Equilíbrio entre Vida Pessoal e Profissional

     É muito difícil encontrar o Equilíbrio entre Vida Pessoal e Profissional, mas o pior ainda é identificar que está na hora de parar e tomar a rédea da situação e definitivamente equilibrar a vida pessoal e profissional.
     O primeiro ponto para identificar se a coisa está ruim é verificar se você tem um substituto no trabalho. É importante que tenha alguém com capacidade de assumir sua posição para que você possa resolver suas necessidades pessoais, além disso, você só conseguirá uma promoção se já tiver formado alguém para substituí-lo, então já mate 2 problemas com uma solução só.
     É importante que você tenha uma agenda única e nela consiga alocar seus compromissos profissionais e pessoais, desta forma garantirá que não há conflitos entre eles. Posso falar por muita experiência própria: sempre que houver conflito entre compromisso profissional e pessoal, o profissional irá prevalecer e você irá decepcionar as pessoas que mais gosta (suas relações pessoais).
     Divida bem as preocupações, ao sair do escritório deixe os problemas para serem resolvidos no próximo dia de trabalho, não fique focado neles pois não vai aproveitar as poucas horas de descanso e de convivência com parentes e amigos. Se o trabalho for urgente, estenda a jornada de trabalho e resolva, mas não leve pra casa e a mesma coisa com seus problemas pessoais - é melhor negociar com o chefe e resolvê-los do que passar o dia com pensamentos distantes.
     Para que sua vida seja equilibrada, o ambiente de trabalho tem que ser agradável e a mesma coisa se aplica ao seu ambiente particular. as vezes vivemos verdadeiros infernos em casa e o reproduzimos no trabalho e vice-versa. Resolva seus problemas sempre que aparecerem, não deixe que os ambientes se tornem hostis.
     Acredito que não é a quantidade do tempo e, sim, a qualidade que importa e por isso é importante que faça pelo menos uma refeição por dia junto com as pessoas de suas relações pessoais, não desperdice seu tempo com a tv ou computador enquanto pode estar tendo uma boa conversa.
     Estes são pequenos detalhes que ajudam a encontrar o ponto de equilíbrio em nossas vidas.
@Deia_Sts

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Quando o Virtual confunde-se com o Real

     Neste mundo cada vez mais dinâmico, as relações virtuais passam a ser muito comum que até esquecemos da importância das relações reais em nossas vidas. Como anda a proporção das relações "virtuais x reais" em sua vida?
     Na minha vida, por mais que eu tente controlar, as relações virtuais estão cada vez mais fortes, sejam com pessoas que eu conheça pessoalmente mas não tenho tempo para encontrá-las como as novas relações estritamente virtuais.
     Não acho ruim ter relações virtuais. E duvido quem não as tenha. Você que nunca acessa a internet também tem! É isso mesmo, você liga para centrais de atendimentos, tele entrega de comida e outros produtos, fornecedores de produtos para sua empresa e as vezes até colegas de trabalho (e até mesmo chefe!) que pela distância só conhecemos por telefone.
     Os defensores das relações reais vão dizer que "telefone não é virtual", mas é sim! O telefone não é mais impessoal do que uma conversa via internet com a câmera ligada? Então, você também tem relações estritamente virtuais.
     O problema não são as relações virtuais em si, mas como lidamos com elas. As vezes achamos que por estarmos atrás da telinha e com as mãos no teclado, no santuário e nossas casas, estamos protegidos e "anônimos" ou "semi anônimos" - ai vai a verdade: não estamos anônimos não, aliás, estamos mais expostos do que num cafezinho com umas 4 amigas. O que você "tecla" numa rede social pode ter repercussão nos lugares mais distantes (e mais próximos) que você nem imagina.
     Outro  dia fui comentar no twitter que "Justin Bieber = mau gosto". Claro que mexi num "vespeiro", mas recebi inúmeras respostas mal educadas, mal intencionadas e outras (pasmem!) querendo apenas entender por que eu não gostava do seu ídolo. Resultado - acabei arrumando mais um monte de relações virtuais com as quais não compartilho o amor pelo Bieber mas compartilho muitas outras coisas.
     Claro que as relações virtuais devem ter limites, não devemos nos expor, dar detalhes de nossas vidas, falar sobre onde ou o que vamos fazer o tempo todo, ..., manter uma distância segura do "eu pessoal" para o "eu virtual". Não significa mentir que você é uma outra pessoa, mas resguardar sua privacidade.
     Mas conheço gente que já começou relações virtuais e acabou em grandes amizades e até casamentos. Isso não significa que 100% das relações virtuais são virtuosas mas que também não é 100% que é perigosa, por isso é necessário "bom senso" nestas relações.
    Tenho uma amiga (virtual com amigos reais em comum) que conheceu virtualmente uma garota do RJ, conheceu virtualmente alguns de seus amigos, estreitou as relações, certificou-se da existência das pessoas, investigou se as informações eram reais (onde trabalha, onde estudou, onde mora, que lugares frequenta, ...) e decidiu passar uns dias no RJ com eles - resultado: Conheceu o Rio como só os cariocas conseguem conhecer, andou por lugares que não são apenas turísticos, mas "da moda" para a turma do "caraca" e ADOROU.
     Tem a mãe de uma amiga minha (viúva ha mais de 20 anos) que ganhou um computador para se comunicar com a filha (minha amiga) que havia se mudado para São Paulo. Entre conversas com a filha, ela foi "dominando as redes sociais", começou a encontrar as amigas reais no mundo virtual, fazer novas amigas e amigos virtuais e de repente: "pumba, achou o novo amor de sua vida". Não preciso falar sobre a preocupação ou do escândalo que minha amiga fez, e com razão, havia a preocupação sobre quem era, o que queria, ... Mas depois de 2 anos de relacionamento, lá estão eles, pombinhos da 3ª idade apaixonados e muito felizes.
    Nem tudo são flores, mas elas existem.
   Como saber se ainda é saudável o equilíbrio entre "virtuais x reais"? Quando você continua sendo convidada para diversas coisas por seus amigos reais, quando você ainda tem agenda social e profissional com gente de "carne e osso" e não apenas com as letrinhas e imagens que surgem na telinha do computador. Cuidado se amigos reais te encontram e você tem que ficar pensando "quem é ele"? E apesar de você não lembrar, ele sabe tudo o que você postou nos últimos dias. Isso também é sinal de que sua vida tem ficado mais virtual do que real.
    Viva os amigos virtuais, mas a cerveja mesmo, é com os amigos reais - claro que os virtuais podem aparecer que serão bem vindos.




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sábado, 24 de setembro de 2011

Juventude, quem são estes desconhecidos?

    Como alguns sabem, ultimamente tenho mantido maior contato com a juventude através de diversas situações: cursos profissionalizantes de primeiro emprego, cursos de formação profissional, compartilhando a paixão pelo futebol, convivendo com a família e amigos ou simplesmente navegando por esse imenso mundo virtual.
     E nesta convivência, nem sempre pacífica, fui mudando meus conceitos, fui repensando minhas posições e acabei por descobrir um mundo inteiramente diferente do que eu havia pintado – sim, eu havia pintado, por que nós, do alto de nossas sabedorias de quem já passou a fronteira dos 30 anos costumamos ter conceitos prévios (pré-conceito) sobre a geração que está vindo ai para nos substituir.
     E pense bem se você não é dos que, como eu, achavam que a juventude não quer nada com nada, não tem compromisso, passam mais tempo fazendo bobagens na internet do que deveriam, que querem ser sustentados pelos pais por mais tempo do que deveriam, curtem “bunda music” que não lhes agrega sabedoria, são pouco intelectualizados, ...e ai vai uma imensidão de idéias mal formadas que na verdade definem o jovem que está em nossas cabeças e não os que estão ai pelo mundo (real e virtual).
     O que vou escrever é fruto da convivência e da aplicação de um questionário com 5 perguntas simples que me foram respondidas pessoalmente e virtualmente. A partir deste trabalho de pesquisa, sim convivência também é pesquisa – aliás, é um laboratório prático – consegui entender que estamos mais na defensiva do que na expectativa. Acompanhe!


     A visão do futuro de médio e longo prazo existe na cabeça da juventude! Espante-se, mas existe! Todos, invariavelmente todos, querem estar formados na graduação em 5 anos – e a grande maioria já sabe a área específica. Na verdade não sei se 100% deles conseguirão, mas lembre-se, sua avó já dizia (e a avó dela também): “Querer é poder”, então, dê um voto de confiança pois eles querem.
     Todos os jovens também se vêem inseridos no mercado de trabalho em 5 anos e pasmem, todos querem ter crescido profissionalmente. E ai é que vem parte do problema e é onde nós devemos ajudar: “o jovem é imediatista e sonhador” mas ele também é “criativo, inteligente, rápido, maleável e ABERTO A NOVIDADE”. Cada um de nós, que temos mais experiência na vida, devemos tutelar estes jovens e ajudá-los a usar seus potenciais para atingir seus objetivos, ajudá-los a montar um plano de carreira e de vida, mostrar que criar expectativas imediatistas pode ser frustrante mas que não ter expectativa é mais frustrante ainda.
     Já vi jovens que no primeiro emprego declararam que queriam ser diretores em 2 anos, alguns deles desistiram e nem sei por onde andam, mas tem outros que já estão batalhando há uns 4 ou 5 anos e já tem posições de liderança, ou seja, estes que perseveraram corrigiram suas rotas e suas expectativas. Qual a diferença entre os dois grupos de jovens? Talvez a diferença tenha sido um “quase ancião” que tenha ajudado com a bússola e a linha do tempo e um outro “quase ancião frustrado” que tenha ridicularizado o jovem sonhador.
     As vezes queremos que tudo a nossa volta ande na mesma velocidade que a nossa! Não é verdade, o jovem de hoje é mais rápido, mais conectado, mais ligado e nós, muitas vezes,  achamos que eles são simplesmente dispersos e avoados. É claro que existem tarefas que necessitam de maior concentração e outro tipo de esforço para sua realização, então, SAIA DE SEU PEDESTAL e dia isso ao jovem de uma forma sincera e clara. Você, assim como eu, se espantará com a aceitação do jovem quando falamos com educação e amor.
     Pasmem ao saber que os jovens sabem o significado da expressão “objetivos na vida” e pasmem mais ainda, o objetivo deles não é só ouvir música e “twittar”.
     Amor, felicidade, Deus, carreira, dinheiro, qualidade de vida para si e para a família, orgulho das conquistas, respeito (respeitar e ser respeitado) são objetivos citados pelos jovens. E notem que mescla sempre a parte financeira com a pessoal. Será que nós não discriminamos os jovens por que nós mesmos acabamos deixando de lado os nossos objetivos pessoais e acabamos não gostando de ver alguém que ainda tem estes sentimentos tão vivos? Era mesmo que só nas extremidades da vida (Juventude e velhice) é que conseguimos dar maior atenção aos aspectos pessoais do que os profissionais em nossas vidas? Pense nisso! Será que os jovens não tem objetivos ou os “quase anciões” é que se perderam no tempo?
     Mas ainda tem os “bastiões da intelectualidade” da moral e dos bons costumes que vai dizer: Mas olha a cultura deles (jovens), só ouvem porcaria, só ficam na internet e jamais lêem um jornal. Para espanto de muitos, saibam que jovens gostam de diversão e sabem muito bem a diferença entre ouvir uma música “vazia” e ouvir uma música que “agrega” alguma coisa – só que não estão a fim de estar o tempo todo “agregando valor” e as vezes ouvem “porcarias” por ouvir porcaria mesmo. Vai me dizer que só de Chico Buarque, Raul Seixas e U2 faziam parte de sua discoteca? Você pode não ter gostado do Menudo, mas aposto como se olhasse sua história teria muitas recriminações ao seu próprio gosto musical.
     Sobre informação nem se fala, a velocidade com que eles (jovens) conseguem se conectar ao mundo é realmente impressionante, talvez eles não queiram discutir a variação nas bolsas, ou a crise no Oriente Médio, mas certamente sabem de muito mais coisas que afetam nosso dia-a-dia do que qualquer um que assista impassivelmente ao Jornal Nacional e aceita as meias verdades impostas por eles.
     Jovens são apaixonados por Deus (ou uma força cósmica que não sabem descrever ou já reconhecem que é o amor universal), por se apaixonar, por amar, por sorrir e chorar, por se conectar à Internet encontrando amigos (novos e antigos) e descobrir o que está acontecendo no mundo. Jovens são apaixonados por suas famílias mesmo que vivam mais em seus computadores e com seus fones de ouvidos, mesmo que briguem por tudo e por nada – eles estão disputando espaços e estão se auto-conhecendo, conhecer seus adversários de espaço faz parte do crescimento. Jovens são apaixonados por leitura – você já imaginou passar horas na frente do computador sem ler? Impossível! E é isso mesmo, o computador despertou na juventude a necessidade de ler e consequentemente o gosto pela leitura. E mais ainda, como a maior parte do que o computador nos oferece não está em nossa Língua Mãe (o Português), jovens estão se apaixonando por Língua Estrangeira. Pasme, aposto que você só viu essa necessidade quando a empresa que trabalhava começou a crescer e te pressionar.
     Mas jovens confiam sendo desconfiados e isso é próprio do crescimento. Eles se entregam com facilidade e se magoam da mesma forma, afirmam que confiam nas mães e, em muitos casos, confiam em Deus (muitas vezes sem ligação com a religião específica). Mas certo também é afirmar que os jovens confiam em que lhes dá atenção, em quem aposta neles e isso não significa dar uma carta branca e liberdade incondicional. Significa apoiar, mostrar limites e não impô-los, ter reciprocidade e principalmente amor. Sim, amor! Pois não há nada que o jovem queira mais do que amar e ser amado, e isso não é de forma carnal como os “quase anciãos” podem pensar, é amor de troca, de respeito e de carinho.
     E nós aqui, só reclamando do futuro que está por vir com o mundo nas mãos desta juventude, mas em nenhum momento refletimos e admitimos a “culpa” de que eles (jovens) são o reflexo do que nós criamos. Fomos nós que os colocamos em frente a TV e apresentamos: “O Laboratório do Dexter” e incentivamos a criatividade e a desobediência civil/familiar e conflitos de personalidade; “South Park” em que quatro garotos falavam palavrões e incentivaram a falar o que pensam; “Coragem, o Cão Covarde” incentivando a utilizar a chantagem emocional do cãozinho e mostrando como se consegue seus objetivos sendo rabugento como o Eustácio; “Pokemon” com um Pikachu que odeia ficar dentro de Pokébolas e por isso segue viagem no ombro de seu treinador incentivando a liberdade de expressão e acentuando o sentimento de liberdade e o direito de ir e vir; “Timão e Pumba” incentivando a ser egoísta e irresponsáveis quando falavam a frase “Hakuna Matata” e imediatamente esqueciam o passado e viviam sem conseqüências; “Pinky e Cérebro” incentivando a noção de que conquistar o mundo é fácil e que podem ser imediatistas; “O Fantástico Mundo de Bobby” incentivando a desvendar o mundo do alto de seu triciclo com sua extraordinária imaginação; “Doug” incentivando a pensar que o centro do Universo é um adolescente; e por fim: “Os Simpsons” incentivando as insolências que no desenho animado parecem tão divertidas mas na convivência do dia-a-dia em que suas atitudes podem ser o foco das reprovações.
     Enfim, é fácil concluir que os jovens de hoje vivem no mundo que nós criamos e são eles, sem sombra de dúvida, que irão dar sequencia à nossa criação. Se você não desenvolveu a internet, saiba que um contemporâneo seu o fez, se você não criou os bailes funks, saiba que um dos seus contemporâneos começou com as festas de garagem. O importante é saber que os jovens tem uma força muito maior do que nós temos hoje e que é parte de nossa responsabilidade apoiá-los e ensiná-los a direcionar corretamente esta força, mas lembre-se, ouça mais do que fale e acima de tudo: largue o seu pré-conceito de mão, esteja aberto para aprender com os jovens como eles estão abertos para aprender com a “velha guarda”.

@Deia_Sts







segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Será mesmo que “ninguém é uma ilha”?


     Mais reflexões.... As vezes me pego pensando sobre a expressão “ninguém é uma ilha”, e fico imaginando se as pessoas também pensam sobre isso ou se apenas vão arrastando seus dias sem se preocupar com suas relações.
     Conheço pessoas que tem certeza absoluta de que não são uma ilha, pessoas que tem a noção de que a cada ação que tomam vão gerar reações – e das mais diversas possíveis. Então, estas pessoas, sempre pensam antes de agir e principalmente, agradecem o tempo todo por não serem ilhas isoladas perdidas num mar de isolamento.

     Mas conheço outras pessoas que não apenas acham que são uma ilha, mas fazem um esforço imenso para não construir nenhuma ponte que possa ligá-las a outras ilhas ou, pior ainda, a um continente.
     As pessoas do 2º grupo não tem consciência de que não fazem nada sozinha. Conseguiriam elas trafegar pelas ruas de Porto Alegre se alguém não cuidasse do trânsito? Comprariam seus alimentos se não houvesse um enorme grupo fazendo um enorme esforço para oferecer-lhe o alimento? Iriam ler um bom livro na solidão e segurança de seu lar se ninguém tivesse arrastado fios e mais fios para levar energia elétrica? Saberiam que remédio tomar se não consultassem um médico, um farmacêutico, um amigo ou até mesmo as páginas da internet (que foram escritas por alguém)? Em fim, fariam qualquer coisa em suas vidas sem ninguém?
     Sim, é verdade, NINGUÉM É UMA ILHA! E se não somos uma ilha, então porque não começamos a valorizar mais as pessoas que estão a nossa volta? Não só as que mantêm contato direto conosco, mas todas as pessoas que cruzam nosso caminho. Invariavelmente colhemos o que plantamos, mas muitas vezes colhemos o que não plantamos e consequentemente, muita gente colhe o que cada um de nós planta.
     Pense nisso, ou REpense isso, e veja se você se acha uma ilha ou se a cada dia constrói, e REconstrói, pontes que afetam todos ao seu redor.
     Um pouco de solidão faz bem à alma, mas muita solidão só alimenta o ego e destrói almas!
@Deia_Sts

terça-feira, 30 de agosto de 2011

"Bel far niente" ... a Beleza de Não Fazer Nada

     Ouvi esta frase no filme “Comer, Rezar e Amar” com o Julia Roberts – o filme é bom, é uma reflexão para as mulheres e uma chance para os homens entenderem nossas crises, mas esse é outro papo!

     O importante é que na Itália existe um provérbio que diz: "bel far niente" que significa "a beleza de não fazer nada" e esta simples frase foi dita de tal forma que nos põe uma “pulga atrás da orelha” – será que sabemos mesmo aproveitar a vida?
     Mas por que precisamos mesmo apreciar o “não fazer nada”? E a resposta é simples: contemplação! Pense no corre-corre que tem sido sua vida (a minha vinha sendo um horror, eu poderia ser maratonista) e pense no que você vai levar dela.
     É claro que não conseguimos viver “de brisa”, logo, precisamos trabalhar para sobreviver, mas será que não estamos vivendo para trabalhar?

     Quando foi a última vez que você parou, esvaziou sua mente, teve consciência de que você é um ser único deste mundão de Deus e que merecia PAZ DE ESPÍRITO e ALEGRIA? Isso mesmo, alegria! A gente está acostumado a pedir saúde, mas para ser alegre ninguém pede. Mas ser alegre talvez seja mais importante do que ser saudável. Uma dor de dente somada ao mau humor é quase um tumor, já uma dor de dente somada ao bom humor pode ser apenas um incômodo que logo vai passar.
      Descobri um tal “Clube do Nadismo”, criado por Marcelo Bohrer, cuja a filosofia e o ideal é dar uma parada na correria louca da vida moderna desconectando-se do mundo durante alguns momentos para simplesmente ficar à toa, sem fazer nada. Parece loucura, mas não é! Ele defende o ócio em doses diárias contra o stress. Se não acredita, ou acha impossível que alguém tenha pensado nisso, acesse e descubra mais sobre este clube maravilhoso que preza o SER HUMANO em sua totalidade, inclusive com o direito de não fazer nada:
     Trabalhava numa empresa muito grande, aliás, trabalhava há muito tempo em diversas empresas, foram 26 anos ininterruptos – e para quem me conhece sabe que significa muito mais do que 8 horas diárias!  Aos poucos fui me preparando para sair da empresa e para me dedicar a atividades que me fizessem bem, ou seja, ocupassem meu tempo me trazendo benefícios. E foi isso que aconteceu. Confesso que quando saí da empresa fiquei morrendo de medo de ter uma crise de abstinência da adrenalina do trabalho, mas por incrível que pareça não tive nada, nem crise de abstinência e nem “overdose” de ócio! Com um pouco de esforço  achei meu ponto de equilíbrio e acabei achando a receita do “bel far niente".
     Não foi fácil me conscientizar que estava na hora de “não fazer nadaaaaaa, nadiiiiiinhaaaaaa”. É muito difícil e requer disciplina.
     Um grande obstáculo em não fazer nada, às vezes, é a culpa , será que eu realmente mereço isso?
     Confessa. Quantas vezes você tentou relaxar e se pegou com o “bichinho da consciência” lhe perguntando: Você pode estar fazendo isso? Eita bichinho chato!
     Experimente. Não largue tudo, não faça "bel far niente" em tempo integral, mas separe algum tempo do seu dia – de todos os dias - para cuidar de si mesmo, para ficar no mais completo ócio (nada de internet, de TV, de livro, ...), é mito importante para ter uma boa qualidade de vida. Verá que nestes momentos de intimidade completa com você mesmo aparecerão reflexões valiosas sobre sua vida e você acabará revendo suas prioridades, suas atitudes, suas amizades... sua vida.
     Sim, você mereceee!! É um tempo para ouvir o silêncio, ou melhor, para ouvir o que está dentro de você e que grita, mas não é ouvido.
     Aposto como você vai achar até umas gargalhadas perdidas em sua cabeça e vai passar a ver como você é alegre e divertido!  Saia do piloto automático e busque aquela pessoa que você, provavelmente, deixou pra trás e que não para de te seguir, tentando reaparecer na sua própria vida. Não deixe a vida e levar, leve a vida para onde você quer ir!
     A partir de hoje tire uns minutos do seu dia para não fazer nada, comece com dez minutos, desligue o celular, a tv, o computador, e faça uma coisa muito importante: nada. Não entre numa de ter de meditar, achar que tem de ter visões, ligações cósmicas, ... ou outra coisa qualquer. Nada disso, só fique quieto, relaxe, não pense em problemas, sequer durma – pensar em problemas, ver TV e dormir é alguma coisa e você está treinando para não fazer nada.
     Faça isso e depois coloque aqui seu comentário. Pode ser que você se ache louco nos primeiros não fazer nada, mas vai acabar adorando. E mais que isso, vai acabar mudando sua vida e seus hábitos – eu aposto!



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Será que ENVELHECEMOS ou o TEMPO que nos PREGA UMA PEÇA?

     Adorei a coluna da Martha Medeiros deste último domingo pois ela nos chama a uma reflexão divertida, "E um dia você ENVELHECEU".
     E é assim mesmo não é, a gente é jovem até um dia e logo em seguida se dá conta de que já não é mais tão jovem assim.... Mas o que será que ocorre? Por que não contabilizamos diariamente que estamos ficando mais velhos? E lá estamos nós, como diz a Martha "Estamos mais perto do fim do que do começo".
     Pode parecer estranho, principalmente para os mais jovens, mas é assim mesmo, a gente não vê o tempo passar. Normalmente só fazemos esta contabilidade quando fechamos décadas (aos 20, 30, 40, 50, ....), só os aniversários de idades redondas tem este dom de nos chamar à reflexão - kkkk.
     De repente não enxergamos tão bem sem óculos, não lembramos nomes de Cidades, Pessoas ou programas que gostávamos, não encontramos objetos que pegamos na mão há pouco tempo, nos preocupamos se o restaurante vai estar lotado e vamos ter de ficar na fila de espera (chega a causar pânico!) entre tantas outros indicadores de que o tempo passou.
     Na verdade são indicadores de que entramos para o Clube dos jovens de outrora e logo estaremos no Clube dos Matusaléns, como disse Martha Medeiros. E pode ser que a aparência não esteja mostrando a idade da alma, são coisas distintas. São sim.
     Conheço muitas pessoas que apesar de ter muito mais idade que eu são infinitamente mais jovens que eu pois não tem medo de enfrentar situações das quais eu fujo como se elas fossem a morte. he he he
     Pois é isso mesmo, minha alma já está mais perto do fim do que do começo e só depende de mim fazer com que ela de meia volta e se afaste do fim rapidinho. Na verdade, refletindo bem, e meus amigos vão poder confirmar, acho que minha alma já é muito idosa desde que eu ainda estava no final da juventude, desde a época em que comecei a achar difícil ir ao teatro por que o local de estacionar não é seguro, desde que desisti de comer alguma coisa legal por que teria de trocar de roupa e sair de casa, desde que não quis mais ouvir a nova banda (ou solo) que estourou nas paradas de sucesso só por que não são comparáveis aos artistas que já gosto, ... e assim vai, tanta coisa que deixei de fazer por que simplesmente me parece melhor ficar quietinha do que ter de me divertir.
     Mas isso não é só velhice precoce não, é preguiça das "brabas", preguiça que tomou conta do meu ser e não me larga de jeito nenhum.
     E assim se faz a vida, gente nova chegando e a gente com a preguiça acumulada achando que eles são todos uns malucos por desperdiçarem energia em coisas tão tolas!
     Mas quem é realmente tolo? Quem está fazendo tudo que acha efetivamente divertido sem se importar se está frio lá fora, sem olhar muito para o lado com medo de violência ou eu que me coloco segura no alto da minha preguiça e descubro que já estou mais pra lá do que pra cá.
     E você, como anda sua alma? Já está mais perto do fim do que do começo?
@Diea_Sts

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

VOCÊ SABE O QUE É UM PALÍNDROMO?


Todos os créditos ao Prof. Pasquale Neto - recebi por e-mail e achei muito interessante, por isso resolvi postar aqui e dividir com vocês.

Acho que nossa Língua Portuguesa é muito interessante e as vezes dá até para nos divertirmos com ela. 
Um palíndromo é uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente, da esquerda para a direita e ao contrário.
Exemplos: OVO, OSSO, RADAR. O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase; é o caso do conhecido:
SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS.
Diante do interesse pelo assunto (confesse, já leu a frase ao contrário), tomei a liberdade de seleccionar alguns dos melhores palíndromos da língua de Camões...
ANOTARAM A DATA DA MARATONA
ASSIM A AIA IA A MISSA
A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA
A DROGA DA GORDA
A MALA NADA NA LAMA
A TORRE DA DERROTA
LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL
O CÉU SUECO
O GALO AMA O LAGO
O LOBO AMA O BOLO
O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO
RIR, O BREVE VERBO RIR
A CARA RAJADA DA JARARACA
SAIRAM O TIO E OITO MARIAS 

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@Deia_sts (twitter)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Somos Humanos ou DESUMANOS?

Se olharmos no dicionário vamos verificar que Desumano é adj. Que não é humano; cruel, impiedoso. E muitas vezes eu fico me questionando se nossa raça efetivamente é HUMANA ou DESUMANA.


Este questionamento hoje é fundamentado pelo fato de que uma Juíza usando seu poder de decisão e de julgamento decidiu separar uma Família Feliz.
Quem leu minha postagem "Nasce uma Princesa" em 18 de maio de 2011, viu que minha amiga Rosi adotou a pequena Thais e as duas viviam um sonho de felicidade junto com seus familiares.


Na última quarta-feira uma Juíza decidiu que o tipo de "Adoção Concentida", feita através dos órgãos legais, envolvendo a Vara de Família, Conselho Tutelar e tudo mais não tinha valor e que a Rosi havia "burlado" a Lei de Adoção. Mas o maior problema é que não houve uma discussão sobre o caso, simplesmente houve um mandado de recolhimento da pequena Thaís para um orfanato (Casa Lar).


Como pode alguém julgar um ato de amor e solidariedade sem conversar com as partes? Como pode a Lei ter tantas interpretações que ferem os direitos e os sentimentos das pessoas?


Este ato, totalmente DESUMANO, me leva a questionar se somos mesmo "humanos" ou se não passamos de uma raça "desumana" em que a vaidade e os projetos pessoais nos levam a decidir sobre a vida alheia sem pensar em suas consequencias.
Como poe uma Juíza entender que uma Casa Lar é melhor do que um Lar onde a Thaís era o centro das atenções? Um Lar que a mãe biológica aprova e entende ser o melhor para a pequena Thaís.


O que você acha disso? Somos Humanos ou Desumanos? Usamos de forma coerente o poder que nos é conferido?


Se você compartilha desta opinião ou pelo menos ficou chocado com a separação da pequena Thaís de seu Lar, por favor, comente e indique este link para seus amigos.
Vamos lutar para que possamos nos orgulhar de sermos uma Raça Humana e não apenas DESUMANOS seguindo em frente sem olhar para a desgraça que nossos semelhantes estão semeando.


"O que mais importa é o amor que sentimos e que doamos aos que estão ao nosso redor!" Rosinete Cavalcanti - mãe adotiva, amorosa e responsável

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Como se aposentar aos 40 anos de idade?

Se você passou muito tempo batalhando e agora está cansado mas ainda se acha jovem para parar, reflita um pouco comigo e tire suas próprias conclusões pois é possível se aposentar aos 40 anos de idade e não de trabalho!


Li um artigo sobre o assunto e resolvi compartilhar  alguns pontos que julgo importante e acrescentar algumas dicas de como tenho conseguido ser uma "aposentada de 40 anos".


Não é fácil pois requer preparação, afinal de contas, não adianta parar de trabalhar, ter tempo e não ter dinheiro - não pense que o INSS vai ser uma fonte de renda para a aposentadoria aos 40 anos que não vai ser. Para parar cedo você tem que ter começado cedo e tem que ter planejado cedo. Se ainda não começou ou não planejou, por favor, comece AGORA.
A gente sempre pensa que só tem direito ao descanso as pessoas que já não tem mais pique para aproveitar a vida - pense no que você quer:  Quer chegar aos 60 anos e ai sim se aposentar, passar a curtir a vida? Será mesmo que é o período ideal? Você vai ter condições físicas e psicológicas de fazer as viagens que sempre sonhou? Vai conseguir mesmo acompanhar os passos de seus netos? Se você conseguir se aposentar mais cedo vai curtir verdadeiramente a vida!
É preciso disciplina e suor, muito suor, mas dá para se aposentar mais cedo. Significa que você tem que fazer em +/- 20 anos de trabalho o que faria em +/- 45 anos de trabalho e isso inclui planejamentos e poupança/investimentos.
É claro que a tarefa é mais simples para as pessoas ou casais que não tem filhos e talvez este seja o primeiro ponto em seu planejamento: não ter filhos ou ter no máximo 1 filho(a). Ninguém disse que seria um mar de rosas, é preciso abrir mão de algumas coisas!

O segundo ponto crucial é a sobrevivência financeira - é preciso que você se organize desde o primeiro salário que receber para garantir alguns itens básicos: a) casa própria - e aqui cuidado com o valor do condomínio, ele será uma conta eterna; b) um carro se você achar necessário para deslocar-se; c) mobiliar a casa com móveis e utensílios que sejam efetivamente duráveis; d) não desenvolver hábitos de extravagância financeira que impedirão sua poupança e que não poderão ser mantidos no futuro e e) poupança/investimentos que te deem uma renda mensal razoável quando parar de trabalhar.

Se você não é determinado e disciplinado então a aposentadoria aos 40 anos não é para você, esqueça e siga trabalhando! Mas saiba que é possível sim viver mais feliz e com mais qualidade de vida.

Outro ponto importante, uma vez que já tenha providenciado os 5 anteriores é: planejar atividades ara a aposentadoria. Ou seja, o fato de se aposentar requer que você recrie a sua rotina. Isso mesmo, criar uma rotina - parece coisa do mercado de trabalho mas não é, é uma das prerrogativas para você não enlouquecer!

Se você ainda precisa complementar sua renda, procure antes de parar de trabalhar se qualificar em alguma atividade "liberal" que permita a você conciliar trabalho e tempo livre, como por exemplo assessoria imobiliária, palestras, artesanatos, web designer, designer de interiores, ..., enfim, são muitas atividades que permitem a você conciliar trabalho e tempo livre. Não pense em procurar algo para fazer depois de parar de trabalhar por que certamente irá se desesperar e acabará voltando ao mercado de trabalho.

Por que é importante manter uma atividade? Por que o ser humano é um ser social e precisa se relacionar, além disso, precisa estar constantemente se desafiando.

Cuide para não iniciar um negócio e aos poucos ir criando um "mega negócio" pois seus problemas voltarão como no tempo em que estava no mundo corporativo - se não forem ainda maiores. Faça algo que dê prazer e se possível, alguma grana.

Se você conseguir ter grana suficiente para não precisar desenvolver nenhuma atividade profissional, mesmo assim é imprescindível que crie uma rotina diária pois sem ela você se sentirá perdido. Sua rotina poderá ser: acordar, tomar café, caminhar, ler jornal, cozinhar o almoço, arrumar a cozinha, dormir a tarde, ver um filme, ver jornal, telefonar para os amigos, jogar cartas, jantar, tomar banho e dormir. Claro que isso deve ser alterado para não virar um marasmo, mas compromissos como caminhar, telefonar para amigos, acessar uma rede social, jogar cartas são muito importante pois eles não deixam aparecer a sensação de total anulação de suas responsabilidades e compromissos.

Se você vai manter uma atividade profissional "light", dedique algumas horas do dia para ela, de preferência, sempre no mesmo período e independente de ter ou não o que fazer, faça algo relacionado a ela, como por exemplo: assessoria imobiliária - leia artigos sobre o mercado imobiliário, informe-se sobre leis deste mercado, procure ofertas nos bairros que você trabalha para manter-se atualizado, ... Sem esta rotina do trabalho você ficará perdido e não o desempenhará de forma satisfatória.

Acredite, é possível diminuir o ritmo aos 40 anos, e eu diria mais - é imprescindível diminuir o ritmo aos 40 anos e passarmos a olhar mais para nós mesmos. Só assim vamos ter certeza de que chegaremos aos 65 anos nos sentindo felizes e realizados.

Boa Sorte!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Filmes para ver 1.000 x (ou mais!)


Nesse dia cinzento em que começa o inverno, resolvemos fazer uma brincadeira e convidá-lo(a) a participar.

Vamos fazer uma relação com os filmes que já vimos 1.000 x e vamos continuar vendo.
Então vou relacionar alguns aqui e peço que vá adicionando nos comentários e irei acrescentando aqui!.
Lá vai:
- De repente 30 (Déia/Léo Pauletti);
- Melhor Impossível (Déia);
- Como se fosse a primeira vez (Déia);
- Quero Ficar com Polly (Déia);
- O diário de Bridget Jones (Déia);
- O Diabo veste Prada (Déia);
- Notting Hill (Déia);
- Ghost (e ainda choro!(Déia));
- trilogia: O Silêncio dos Inocentes (1988), Hannibal (1999) e Dragão Vermelho (2002) (Déia)
- À Procura da Felicidade (Nathy)
- A Origem do Mal (Nathy)
- A Espera de um Milagre (Help Easy);
- P.S. eu te amo (Help Easy)
- Forrest Gump (Rosa Cooper)
- As pontes de Madison (Rosa Cooper)
- Hair (Rosa Cooper)
- O labirinto do fauno (Rosa Cooper)
- Curtindo a vida adoidado (Rosa Cooper)
- A cor purpura (Rosa Cooper)
- Thelma e Louise(Rosa Cooper)
- Elsa & Fred (Marisa)
- Diário de uma Paixão (Marisa)
Esa & Fred
- Amor Além da Vida (Giba)
- Titanic (Giba)
- Diário de uma Paixão (Giba)
- Sex and City 1 (Giba)
- Sex and City 2 (Giba)
- Divã (Andréia Missões)
- Psicopata Americano (Andréia Missões)
- Perfume de Mulher (Andréia Missões)
- E o Vento Levou (Andréia Missões - foi longe buscar este)
- Mamma Mia (Andréia Missões)
- Sete Vidas do Will Smith (Anônimo)
- Uma Linda Mulher (Clássico dos anos 90 - Anônimo)
- Sempre ao Seu Lado (AnÕnimo diz que sempre chora assistindo!)
- Ele não está tão a fim de você (Cássia Fernanda Oliveira) 
- Tróia (Cássia Fernanda Oliveira)
- Quem quer ser um milionário (Cássia Fernanda Oliveira)
- ......
De repente 30
O Diário de Bridget Jones

Quero Ficar com Polly
O Diabo Veste Prada
Melhor Impossível - os 3!

Ghost do outro lado da vida

Melhor Impossível