sábado, 3 de dezembro de 2016

FADERGS vira Centro Universitário e o Filipe Barroso agora é MEU REITOR PREDILETO

Depois da minha graduação na UFRGS na época em que a Reitora era a Dra. Wrana Maria Panizzi, por quem nutro respeito e admiração por sua luta pela educação e por ser uma "leoa" na defesa da pesquisa e do saber científico, não imaginava que pudesse vir a sentir maior orgulho, admiração, amor, cumplicidade e respeito por um Reitor. Enfim, a vida nos ensina que tudo pode mudar. E mudou! Hoje, sem dúvida, a Dra. Wrana segue sendo um marco em minha vida, mas o Reitor do Centro Universitário FADERGS Ms.Filipe Ramos Barroso é, sem dúvida, o número 1 na lista dos admirados, amados, respeitados na lista de quem ocupa este cargo.
Digo isso e justifico: Wrana lutou por estudantes, professores, funcionários, instituição, saber científico com diversas armas, mas o Filipe Ramos Barroso foi um David enfrentando um gigante. Suas armas eram a capacidade de nos motivar (sua equipe), a força com que desafia os estudantes a ir além, saindo da zona de conforto e se inserindo na sociedade como membros ativos e potenciais, a gentileza ao liderar as equipes com pulso firme e carinho na mesma medida, a sinceridade ao expor as políticas da IES e tratar com os líderes estudantis, respeitando-os e dizendo SIM quando era SIM e NÃO quando era NÃO, com a coragem necessária que as 2 respostas necessitam.
Enfim, o Filipe Ramos Barroso nos levou a crer na música de Rauzito: "Sonho que se sonha só É só um sonho que se sonha só Mas sonho que se sonha junto é realidade"

E hoje estamos aqui, mais do que comemorando o fato da FADERGS ser um Centro Universitário, brindando o grande líder que nos guiou, conduzindo por caminhos exaustivos com alegria, amizade, cumplicidade, amor e acima de tudo: fé! Obrigada Filipe Ramos Barroso, e um agradecimento especial à Sara Pedrini que te colocou em nosso caminho. Obrigada a toda a equipe que compreendeu a tua forma de condução e caminhou junta na mesma direção de forma harmoniosa. Uma grande gestão se faz com grandes pessoas que conseguem manter suas almas de crianças. Te amo, admiro, respeito e SIGO: MEU REITOR! Prof Maria Andréa - #ProfDrasta

terça-feira, 26 de abril de 2016

E o Brasil poderia ter sido tão maior do que jamais sonhou...

Sobre a crise ético-moral que se espalha pelo Brasil, a partir de uma crise política financiada pelas velhas oligarquias que comandam a mídia e o País:

#Reflexão: não é por dividir o espaço no avião, frequentar as mesmas baladas, usar as mesmas roupas de marca ou disputar vagas em concursos públicos. O cerne do ódio espalhado pela Nação está alicerçado em interesses muito maiores. #BoaLeitura


Quem pensa essas políticas oligárquicas, não as pensa no curto prazo. Essa reação Brasil a fora de retirar um governo democrático de esquerda do comando do País está alicerçada no medo da elite de perder o controle e o poder que exercem através das instituições, principalmente o judiciário.
Levará muito tempo até que um filho do Bolsa Família se forme na Universidade por cotas ou PROUNI, e acenda na carreira jurídica até chegar a ser um JUIZ DA SUPREMA CORTE, ou exercer outras atividades de grande influência jurídica. 

O problema não é só dividir o espaço no avião ou perder vagas em concursos públicos, o problema é a ameaça real de que as classes que sempre foram desfavorecidas tenham igualdade de poder de decisão.Mal sabem eles que esta "pobrada" que teria condições de chegar ao poder, se não houvesse o golpe que acaba precocemente com qualquer projeto de cidadania efetiva, seria muito mais JUSTA e HUMANITÁRIA do que eles são, e que dificilmente julgariam por credo, raça, condição socioeconômica, ou qualquer outro critério de desigualdade.


By Andréa Sant #ProfDrasta 



sábado, 16 de abril de 2016

Responsabilidade Social e os 6 poderes

Reflexão a partir da postagem no Fórum da Disciplina de Desenvolvimento Humano e Social (FADERGS - semana de de 05 a 11/Abril)
Questionava-se a vivência escolar dos estudantes sobre Responsabilidade Social e sua visão sobre este tema em relação à mídia, empresas, entidades religiosas e os 3 poderes. 
Numa época em que gerar valor é muito importante, e este gerar valor está ligado muito além da rentabilidade imediata, preocupando-se em reter clientes para atividades futuras, as empresas passam a se preocupar com o que o cliente espera delas.
Muitas vezes tornam-se ambientalmente e socialmente responsáveis por 2 grandes motivos: a) redução de custos; b) rentabilidade no longo prazo – através da manutenção dos clientes.  Por si só já é um bom motivo para avaliarmos de forma mais detalhada os produtos que compramos e as empresas que os fabricam. Nem todas são apenas “caça níqueis”, mas temos algumas que infelizmente não estão alinhadas com responsabilidade social de forma cidadã.
As escolas, ao longo das décadas, sofreram modificações, antes do regime militar havia uma matriz curricular que preocupava-se em inserir disciplinas como línguas estrangeiras, incluindo o latim, filosofia, ética, análise contemporânea, entre outras, que desenvolviam o “pensar” desde sempre dentro das escolas. O regime militar, com novas crenças e valores, retirou tais disciplinas para trocar, por exemplo, por moral e cívica e religião, trazendo então para o educador a responsabilidade de formar “obediência”. Após o final deste regime, seguimos reestruturando a educação, passando por um período longo sem identidade e sem alterações profundas, focando mais no “fazer do que no pensar e entender”, sendo quase impossível a discussão de qualquer ponto relativo à cidadania – principalmente em escolas públicas que perderam a identidade.
Mais recentemente as escolas conseguiram alguns avanços, principalmente visando que seus estudantes se saíssem bem no ENEM, que tem por filosofia a responsabilidade social e o conceito de cidadão que pensa e interage com a sociedade. Infelizmente avançamos em alguns pontos e retrocedemos em outros, como a proibição da discussão do “gênero”, votada recentemente por nossos parlamentares, em que deixamos uma parcela de cidadãos e cidadãs escondidas, como se não existissem, para que não fira os “preceitos morais” de alguns na sociedade.
Estamos em uma época em que se busca novamente a ressocialização nas escolas, trazendo debates que condizem com a realidade brasileira, porém, a época de ditadura e pós ditadura inerte gerou uma sociedade, cuja parcela significativa, não consegue se ver como cidadão / cidadã, não repassando este conceito para a família, deixando as escolas sobrecarregadas com esta atividade, que nem sempre é cumprida.
Feliz daquele que conseguiu ter sociologia e disciplinas similares durante sua formação na escola primária e secundária, pois estes, tem um diferenciado olhar sobre a sociedade.
A lacuna do “pensar” nos bancos escolares foi suprida pela mídia, que levou grande parcela a ser criado por essa babá eletrônica, e mesmo após a infância, seguiu com seu cordão umbilical muito ligado à ela, esperando que os fatos venham analisados e prontos, já que o pensamento crítico não foi estimulado.
Muitos estudantes pontuaram a crise midiática vivida no País, e quero aqui chama-los à reflexão de o País é feito da União, Estados e Municípios – e em todas as esferas existe a mesma crise moral e ética. Se a mídia conseguiu conduzir uma grande parcela de pessoas por muitos anos – desde 1964 até agora – é por que enxergou a lacuna deixada pelo poder público no que refere-se à educação.
Nenhum País em que a educação é forte a mídia dita as regras sociais, morais, políticas e econômicas. Hoje consumimos o que a TV, jornal, rádio, internet nos indica, tanto em termos de produtos como ideias, pois a muito de nós faltou a educação do pensamento crítico.
Como ponto positivo da mídia, Luiz Ben – nosso colega indica em nosso fórum: “Com relação ao papel da mídia, acredito que isso facilitou o poder das pessoas se expressarem, abrindo seus pontos de vista para o público ...” mas em contraponto Luiz Ben acrescenta: “porém vejo que isso acaba se tornando um grande problema, onde não conseguimos viver com opiniões contrárias às nossas. As pessoas de uma maneira geral, estão muito radicais àquelas pessoas que pensam de maneira diferente. O que era para ser um meio de conversas e discussões sobre qualquer assunto, acaba virando guerra.”

Evelise Coelho expõe no blog: “O papel da mídia, em minha opinião é informar,  expor e muitas vezes até induzir a população dando ênfase nos assuntos que surgem ao decorrer do nosso dia a dia”. E aqui questiono a todos nós, a mídia deve INDUZIR? Ou a mídia deveria ser IMPARCIAL, trazendo fatos e deixando que os cidadãos e cidadãs reflitam e pensem criticamente?

Marcele Veloso, assim como ouros tantos, ainda contribui no fórum dizendo que: “A mídia exerce um papel importantíssimo no que diz respeito ao momento político no qual o país vive. É através da mídia que ficamos sabendo das informações do país. Ocorre que a mídia nem sempre tem um papel positivo, pois ela acaba se posicionando para um lado e omitindo muitas informações, cabendo à população buscar por mais informações, o que na prática não acontece.“ E cabe a mim, mais uma vez, o papel de advogada do “diabo”, questionando se realmente buscamos informações complementares, se assistimos canais que não são promovidos ou sustentados por empresários como a NBR e TV Brasil. Dirão-me vocês, mas estes são promovidos pelo governo. OK: mas pelo menos é um contraponto, uma segunda opinião, e com o peso de duas ou mais, poderemos formar uma opinião com maior qualidade.

Realmente a mídia, não só hoje, como sempre, tem seus próprios interesses e de seus anunciantes – que são agentes corruptores de uma classe política que se deixa corromper. Logo, a mídia, utilizando a lacuna que o poder público deixou na educação, nos põe a cada dia a visão que melhor lhe convém. Cabe a nós, cidadãos e cidadãs, filtrarmos, e desenvolvermos o pensamento crítico que talvez tenha nos faltado nos bancos escolares.
Se vivemos uma crise moral, certamente a imoralidade da mídia, ao conduzir as informações que recebemos, tem um papel fundamental na construção deste momento. Desde a veiculação de propagandas com “A Lei de levar vantagem”, até os mais diversos programas que sempre mostram que tirar proveito de outrem é sinal de inteligência e superioridade.

Quanto a presença da responsabilidade social nas Empresariais, Mídias, Entidades Religiosas, Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário, depreende-se das ideias postadas em nosso fórum que:
a)     as empresas buscam benefícios próprios, inclusive quando atuam aparentemente de forma responsável sócio e ambientalmente, visando seus lucros futuros;
b)     a mídia tradicional desinforma como forma de manipular com maior facilidade, utilizando o vácuo deixado pelo poder público na formação educacional da sociedade; não veicula programas educativos e sim lucrativos, demonstrando que os interesses sociais não são considerados;
c)     as entidades religiosas estão preocupadas com seus rebanhos, na intenção de salvar suas almas, mas também de arrecadar-lhe contribuições financeiras e subjugar seus votos para que possam participar da esfera política.

Aqui quero fazer um comentário: não é de hoje e não é apenas uma religião que tem poder sobre a política e a justiça, basta ver a história mundial e a brasileira.

d)     os 3 poderes: executivo, legislativo e judiciário, que deveriam ser independentes e harmônicos entre si e trabalhar na busca do bem estar da Nação têm feito o caminho inverso; em nosso fórum citam diversas vezes que esta relação está deteriorada e a independência entre eles há muito que ficou no esquecimento, e que a harmonia não existe mais; vocês citam ainda que, independente dos poderes, há uma intenção de promoção pessoal e perpetuação de poder que supera em muito as atividades de responsabilidade social;

Aqui abro novamente um momento para refletirmos: notei que nem todos conseguem distinguir entre Executivo (presidente, Governador e Prefeito), Legislativo (Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores) e Judiciário (sendo os juízes e seus segmentos e hierarquia até o STF, STJ, ...).

Diante de tal desconhecimento de esferas, verifiquei alguns pontos em que não ficam claras as responsabilidades que de forma simplória podemos dizer que é: Legislativo: faz as Leis; Executivo: executa as Leis (assim como todos as pessoas do País); e Judiciário: julga se os atos estão de acordo com a Lei ou não.

O ponto de corrupção surgiu diversas vezes como sendo problema federal e do executivo, mas chamo vocês a pensarem nas cidades e na quantidade de propina que sabemos que são pagas a diversos órgãos. Lembrando que de o País se faz a partir das cidades, que somadas formam os Estados e juntos a União, e que o problema do “jeitinho brasileiro” não está só “La em cima”, está sim ao nosso lado também.

Outro ponto interessante que podemos ter leitura sobre este debate no fórum é que nos parece ser a corrupção um mal do poder público e suas estatais, porém, esquecemos de “costurar” nosso próprio discurso, pois lá no fórum falamos sobre empresas que não cumprem sua função social e apenas pensam em lucro e na mídia que veicula o que lhe interessa. 

Não esquecendo da religião, que tem entrado nesta seara sem mostrar-se muito diferente de quem já lá está. Logo, estamos falando dos 6 poderes que regem a nação:
1) Empresas; 2) Mídia; 3) Entidades Religiosas; 4) Poder Executivo; 5) Poder Legislativo; e 6) Poder Judiciário.

Agora pergunto a vocês: NÃO EXISTE UM PODER DO CIDADÃO? Não temos a obrigação de procurar uma forma de nos expressarmos e ajustar a independência, imparcialidade, harmonia e visão de responsabilidade destes 6? Será que eles não chegaram ao ponto que estão por que cada um de nós foi omisso?

Não sei responder o que fazer, até por que uma andorinha só não faz verão, mas cada vez que vejo a situação de nosso País, me envergonho profundamente, sentindo que não fiz minha parte para que ele estivesse melhor.


#ProfDrasta

sexta-feira, 4 de março de 2016

Durma acadêmico e acorde bacharel - a noite que antecede a Colação de Grau

Queridos (as) Afilhados (as) - formandos no bacharelado da Escola de Negócios da FADERGS de 2015/2 (Adm, Eco e Ctb)

Esta é a última vez que me dirijo a vocês como estudantes, pois amanhã seremos todos bacharéis. 
Não consigo medir o orgulho que tenho deste grupo, a alegria ppr ter participado da transformação de vocês.  É impossível quantificar o quanto me modificaram e me tornaram melhor, como pessoa e como professora. 
Os caminhos nem sempre são fáceis, mas sempre é preciso caminhar. 
E vocês caminharam. Vocês lutaram, se dedicaram, não mediram esforços e conseguiram evoluir. 
Crescer e se diferenciar não é ter um celular moderno, vestir roupas de marca, ter um carro melhor. 
Crescer é subir um degrau na vida que não tem como retroceder, é buscar um lugar diferenciado para consolidar as conquistas e, num segundo momento adquirir o que lhe dá alegria. 
E essa foi a escolha de vocês,   abdicar de pequenos confortos e alegrias em busca de um sonho maior. 

Reflitam essa noite, relembrem de quem foram, de onde vieram, de como chegaram aqui. 
Pensem nos adolescentes que foram,  e tentem lembrar quais as expectativas ele tinha.  Quem eram seus amigos e que planos haviam tracado. 

A vida dá voltas, cria oportunidades que não podemos deixar passar.  E vocês aproveitaram o momento e as condições oferecidas e subiram um degrau na vida acadêmica. 

Parabéns!! 

Não esqueça de refletir sobre o sentimento que toma conta de seus pais e familiares em geral.  Pense que quando sua mãe te viu pela primeira vez, muito provavelmente fez planos menores para você do que está alcançado hoje. Ela não limitou os planos por não te amar, mas por que as condições adversas não projetavam um horizonte muito amplo. 

O normal, para muitos de nós, seria completar o ensino médio e entrar para o mercado de trabalho, dando orgulho a nossos pais por levarmos uma vida honesta. 

Mas fomos além, cada um de vocês aproveitou as condições favoráveis e decidiu que merecia mais. 

E MERECEM! 
E recebem! 

Hoje é um divisor de águas entre o estudante e o graduado, um marco para você e para suas famílias. 

Sei que muitos de vocês SÃO "o primeiro graduado de sua família ",  e sinto tanto orgulho como suas mães estão sentindo. 

Por isso, nesta noite,  aquieto meu coração em uma oração, para que o caminho de vocês seja iluminado, pra que suas forças se renovem a cada obstáculo, que sigam subindo degrau por degrau, de forma consistente e permanente. 
Que possam seguir sendo o orgulho da família e o exemplo para os que vem depois de vocês, para que saibam que é possível vencer. 

Quando a oportunidade encontra a força de vontade e coragem, NINGUÉM consegue parar o fluxo de crescimento na vida. 


Parabéns e bons sonhos meus amados estudantes. 

AMANHÃ SERÁ UM GRANDE DIA!!!! 
#DindaDrasta

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Música e Entrada: Protesto contra amarras sociais - Formatura Escola de Negócios da FADERGS - 2015/2

Mensagem enviada via WhatsApp para os
Formandos da Escola de Negócios da FADERGS - 2015/2
em 23/Fev/16


Queridos (as) Afilhados(as) 


Todos vocês me conhecem muito bem e sabem que normalmente o que faço tem significado.

Acredito firmemente que juntos podemos fazer um protesto pacífico contra a parcela CONSERVADORA que vem travando a liberdade de expressão em nosso País. Sofremos diariamente abusos como a retirada da discussão do conceito de GÊNERO na sala de aula, nos é imposto um conceito familiar que não se adapta mais a nossos dias, seja por termos famílias UNO CELULARES (só pai ou só mãe), por termos relacionamentos homo afetivos não reconhecidos, por acharem que a mulher deve ganhar menos pois tem o "peso" da maternidade, que não podemos amamentar nossos filhos em público por ser "um atentado violento ao pudor", entre tantos outros.

Na minha opinião, esta é mais uma forma de nos colocar "amarras", começam por assuntos polêmicos que dividem as pessoas dentro de suas classes sociais para poderem, em seguida, nos neutralizar como cidadãos sociais. 



Quando a luta dentro da própria classe social trona-se preconceituosa, perdemos forças e nos desmobilizamos. É mais fácil vencer a juventude pobre "dividida" entre pretos, "batuqueiros", bichas, maconheiros, ... para que a elite siga transformando o País "num puteiro" (livre adaptação a partir de Cazuza). 




Então meus queridos e minhas queridas, e seja qual for o gênero que você, seus amigos, seus parentes, seus vizinhos, seus colegas de trabalho, .... escolheram, convido-os a usar uma música DIVERTIDA, INTELIGENTE, QUE TEM UMA LETRA TUDO HAVER COM NOSSA NOVA ETAPA DA VIDA e principalmente, MARCOU TODA UMA ÉPOCA em que buscamos incansavelmente a liberdade de expressão (religiosa, financeira, étnica, sexual, ...). Proponho usarmos GO WEST do grupo Pet Shop Boys: Cuja letra é:




Go West TRADUÇÃO: Vá para o oeste

Nós seguiremos nosso caminho
Nós partiremos algum dia
Sua mão na minha mão
Nós traçaremos nosso plano

Nós iremos voar bem alto
Diremos adeus a todos os nossos amigos
Nós começaremos do zero
Isto é o que nós faremos

Lá a vida é cheia de paz
A céu aberto
Onde o céu é azul
Isso é o que nós faremos

Nós amaremos a praia
Nós aprenderemos e ensinaremos
Mudaremos nosso ritmo de vida
Nós trabalharemos e teremos sucesso

(Eu amo você) Eu sei que você me ama
(Eu quero você) Como eu poderia discordar?
(E é por isso que) Eu não protesto
(E você diz) você fará o resto

Lá a vida é cheia de paz
A céu aberto
Baby, você e eu
Esse é nosso destino
Verão ou inverno
Nós ficaremos bem
(Onde o céu é azul
(Isso é o que nós faremos

Lá, onde o ar é livre
Nós seremos (nós seremos) o que quisermos ser
Agora, se nós persistirmos
Nós encontraremos (nós encontraremos) nossa terra prometida!

(Eu sei que) Existem muitos caminhos
(Para viver lá) No sol ou na sombra
(Juntos) Nós encontraremos o lugar
(Para nos assentarmos) Onde existe muito espaço

(Não olhe para trás) e o lugar lá atrás no leste
(Lutando) Lutando apenas para banquetear
(E Nós ficaremos) Prontos para sermos dois
(Então é isso que) Nós vamos fazer
(oh, o que nós faremos é...)

Lá a vida é cheia de paz
A céu aberto
Onde o céu é azul
Isso é o que nós faremos

(Lá a vida é cheia de paz) Vá para o oeste
(A céu aberto) Vá para o oeste
(Baby, você e eu) Vá para o oeste
(Esse é nosso destino) Vamos, vamos, vamos, vamos

Lá a vida é cheia de paz
A céu aberto
Onde o céu é azul
Isso é o que nós faremos

Clique aqui para ouvir a música:  

Um forte abraço da #DindaDrasta
#ProfDrasta!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

“O que vou ser quando crescer?”.

Ola
Quando você era criança, provavelmente muita gente te fazia esta pergunta. E mais provavelmente ainda, atualmente você faz essa pergunta para muitas crianças.
Hoje, provavelmente te surpreenderia se alguma criança respondesse: "Vou ser adulto"; "vou ser mãe"; "vou ser pai"; "vou salvar o mundo"; "vou ajudar meu amigo"; "vou levar a mamãe pra passear"; ... Mas provavelmente estas respostas façam muito mais sentido no MIRABOLANTE cérebro dos pequenos do que as respostas que esperamos escutar: "engenheiro"; "professora"; "médica"; "bombeiro"; "policial"; ... e toda sorte de profissões que possam estar delineadas em nossas mentes. inclusive, esperamos que os picorruchos já saibam qual a graduação necessária para exercer a função de nossas expectativas.

Na verdade estamos transferindo nossas expectativas para o futuro da humanidade que nos cerca.

Existe uma explicação bem simples desta mudança de pensamento: quando criança, "ser algo" tem muitas opções, e todas elas relacionadas com o mundo que ela conhece. Conforme vamos crescendo, nossas experiências se expandem e passamos a ter uma vida social mais complexa, com relacionamentos interpessoais mais numerosos, com obrigações e principalmente, buscando realizar as expectativas que os adultos que vieram primeiro esperam de nós. Não nascemos querendo ter uma profissão, nascemos e vamos nos descobrindo e tentando ser como os exemplos que nos cercam.

Com o passar do tempo, detre todas as relações que desenvolvemos, o trabalho passa a ter um destaque muito grande, pois ele será meio de possibilitar a manutenção das demais relações e desejos, como morar onde gostamos, ir ao cinema, tirar férias inesquecíveis, comprar um presente pra fazer alguém feliz, comprar um presente para NOS FAZER feliz, ... enfim, o trabalho passa a ser o meio de concretização de tudo que queremos na vida, pra nós e para os outros.

Eis o motivo de pensarmos nele como "o que somos", tamanha relação que temos com essa experiência humana. 

O trabalho passa a ser uma forma de modificar o mundo, enquanto ele próprio nos modifica.

Mas que tal refletirmos sobre como nossos trabalhos podem modificar e construir (ou destruir)  as relações social. Será que a profissão que você exerce hoje está alinhada com o que você realmente "queria ser" quando era criança?  Será que no meio do caminho não esquecemos o "ser" e nos focamos mais no "ter", e o "ser nos escravizou"?

#Reflexão

#ProfDrasta

Fontes das figuras:
http://www.vivendointensamente.com.br/expectativas-emocionais/o-que-voce-quer-ser-quando-crescer
http://thebestwordsbr.blogspot.com.br/2013/03/o-que-eu-vou-ser-quando-crescer.html
http://maecorujaeassim.blogspot.com.br/2012/09/quero-ser-gente-grande.html