segunda-feira, 22 de maio de 2017

Nos autoconhecemos ou apenas somos parceiros de caminhada de nós mesmos?


Já parou para pensar sobre quem aparece no espelho enquanto você escova os dentes, arruma os cabelos ou pratica um cuidado básico? É você? É você mesmo? Sou eu? E quanto você (e eu) se parece com você (comigo) ou apenas reproduz o que são as pessoas que te (me) cercam? Acordamos com planos que são nossos ou realizamos os planos que foram traçados para nós? Somos felizes com os resultados que obtemos? Ou apenas ficamos satisfeitos por termos nos comportado como esperavam que nos comportássemos?
Por favor, entenda que não estou pregando a anarquia geral, a dissidência com as normas vigentes, e um caos a partir do qual cada um deixa de cumprir seu papel social e passa a fazer o que tiver vontade. NÃO! O que estou questionando é: dentro da estrutura em que estamos inseridos conseguimos nos manifestar como seres individuais ou apenas nos deixamos guiar pela vontade alheia. Agimos mai para agradar os outros ou nos preocupamos em agradar a nós mesmos?
E talvez haja muito tempo que tenhamos deixado de identificar O QUE NOS AGRADA, se somos seres simples ou complexos, se cuidamos de uma flor ou se a ensinamos a tomar os cuidados necessários para sobreviver. Somos superprotetores ou superprotegidos?
Se somos superprotetores talvez estejamos sufocando algumas pessoas, mas se somos superprotegidos talvez estejamos desperdiçando nossos potenciais esperando que outros tomem decisões por nós.
Novamente quero dizer salientar que se autoconhecer não implica em estar isolado do mundo, mas sim em firmar nossa personalidade sem imposição, mas também sem aceitar restrições. E é nesse momento que se dá a comunhão entre as pessoas (sejam colegas de trabalho, amigos(as), amores, parentes ou qualquer oura relação humana que mantemos.
E só quando conhecemos nosso verdadeiro potencial, nossas vontades, nossas forças e nossas fraquezas é que passamos a somar e nossas relações.
A questão é se queremos SOMAR ou se queremos apenas seguir com a frustração de ser uma IGUALDADE que corresponde às expectativas alheias e já não acrescenta o que deveria para fazer crescer O BOLO DAS RELAÇÕES HUMANAS.
Teste seus limites, vá além do que se espera de você, talvez deva ir para o lado contrário do que esperam de você, e isso pode acabar em um imenso acerto ou no pior erro de sua vida, mas certamente resultará em sua MELHOR TENTATIVA DE SE CONHECER e tentar descobrir o que realmente quer de sua vida.
Às vezes viver “sem redes” – sem proteção em demasia, pode ser o começo de tudo, como também ode ser o começo de um ciclo de dor profunda. Mas o importante é que independente do resultado, FOI O QUE VOCÊ ESCOLHEU, FOI A SUA APOSTA.

Encontrei um texto de Miguel Lucas em Desenvolvimento Pessoal  cujo título é “AUMENTE O SEU AUTOCONHECIMENTO: APRENDA A OLHAR PARA VOCÊ, PARA OS OUTROS E PARA O MUNDO” e extraí algo que achei interessante para dividir com meus leitores e perguntar se sentem isso quando olham para si (eu muitas vezes não sinto!):
OLHAR PARA O INTERIOR DE SI MESMO
Eu olho para mim,
Onde sinto o calor do sol,
Onde posso vislumbrar a beleza cintilante das estrelas,
Onde posso sentir a leveza da minha respiração,
Onde a compaixão cresce,
Onde a minha alegria me acalenta o coração,
Olho para mim e vejo o reflexo de tantas outras pessoas,
Onde se expressam através do meu conhecimento,
Onde se misturam com as minhas ambições,
Onde se manifestam nos meus sentimentos,
Eu olho para a minha força,
Sinto-a a vibrar a cada desafio,
A crescer na profundidade da minha alma,
Eu olho e vejo imensas formas da vida se expressar em mim,
Onde posso reconstruir-me a cada decepção,
Onde posso relembrar-me das minhas conquistas,
Onde posso amar e ser amado,
Olho para mim e percebo tudo aquilo que posso realizar,
Como é bom olhar para mim e sentir o pulsar da vida,
Olhando para mim, sinto-me bem-aventurado,
Olhar e poder ver a beleza de estar vivo e poder crescer dentro de mim,
Olho e vejo-me a transformar-me na vida e a vida a transformar-se em mim,
Eu e a vida somos ambos a mesma coisa,
Como é bom olhar-me, ver-me, ver a vida a fluir e eu a fluir com a vida (by  Miguel Lucas).

Fica aqui mais uma reflexão. Agradeço vossos comntários!

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